sábado, 17 de maio de 2014



Fernando Liguori


O êxito da Realização é possível para
todo aquele que verdadeiramente se
predispõe a enfrentar e destruir a
escuridão da ignorância, na qual
o homem comum se encontra
imerso.


27 de setembro de 2009 :: vijayadaśami :: o dia da vitória :: yoga devī


APÓS escrever o artigo original, publicado no Yoga-Br, recebi alguns comentários, críticas e indagações. A fim de responder a todos, decidir tecer este adendo ao texto. Isso irá esclarecer alguns pontos que por ventura ficaram obscuros.

Meu objetivo em escrever essa série de cinco artigos é salientar a importância da prática da moral e ética do Yoga e sua relevância para o homem dos dias de hoje, especialmente à luz da crise global atual. Patañjali nomeia esta prática de o grande voto (mahāvratam) em seu Yogasūtra, como ficou claro no texto.

É um fato que, mesmo entre os praticantes de Yoga da atualidade, ou pelo menos a maioria, os termos espiritualidade e moralidade se tornaram obsoletos. Mas eu decidi usá-los sem hesitação, pois, ao meu ver, não há como se cultivar uma vida espiritual madura sem a prática da moralidade. Infelizmente, a sociedade atual vive sob a luz do relativismo moral. Não existem valores morais absolutos, pois o que é considerado moral varia de cultura para cultura. Entretanto, como todos podemos perceber, o relativismo moral é baseado em meias verdades e enquanto postura filosófica, é simplesmente inviável. Como afirmei no texto, do ponto de vista clássico do Yoga, as virtudes são intrínsecas ao nosso ser e é unanime entre os mestres espirituais que uma pessoa espiritualmente desenvolvida é ao mesmo tempo moralmente amadurecida.

Um dos cinco refreamentos que constituem o grande voto do Yoga é a castidade (brahmacarya). Eu decidi iniciar esta série de artigos dissertando acerca da castidade – entrecruzando livremente a postura tântrica e neotântrica – tendo em vista a grande negligência a este voto por parte dos praticantes atuais de Yoga. O objetivo da castidade é precisamente o controle da luxúria no corpo, pensamento e fala. Estudos atuais mostram que o sexo está presente com freqüência na mente de homens e mulheres no auge do vigor físico, e as estatísticas demonstram um grau de monoideísmo tão elevado ao ponto dos homens pensarem em sexo a cada sete segundos. Seja como for, tudo depende do que fazemos quando o impulso biológico brota em nosso corpo e se apresenta em nossa consciência. Será que simplesmente o registramos ou permitimos que nossa mente se entregue a fantasias e intenções sexuais? Nossa sociedade contemporânea oferece uma abundância de estímulos que provocam pensamentos sexuais, mas pouca sabedoria sobre a destrutividade das obsessões sexuais.

A fala está cada vez mais carregada de obscenidades que apenas reforçam os pensamentos sexuais. Por isso, existe grande mérito na prática tradicional de vigiar tanto a fala como a mente. O direito a liberdade de discurso, constitucionalmente garantido, proveu um crescimento exuberante de todo tipo de vulgaridade verbal. A própria linguagem, o meio mais poderoso de comunicação, foi trivializada.

A revolução sexual ocorrida nas décadas de 1960 e 1970, cuja finalidade era libertar as pessoas das algemas do puritanismo herdado do Séc. XIX, não conseguiu criar nelas uma sabedoria e responsabilidade para uma postural moral mais madura. Na verdade, a invenção da pílula anticoncepcional em 1960 tornou possível o sexo casual e irresponsável em larga escala. Depois do breve fenômeno hippie do amor livre, a permissividade sexual assumiu proporções cada vez mais epidêmicas, sofrendo uma breve calmaria na década de 1980 com o advento da AIDS. Essa tendência liberal nos costumes sexuais levou ao tipo de promiscuidade desinibida que testemunhamos hoje, e os praticantes modernos de Yoga, principalmente os jovens, não fogem a regra.

Parte da hiperssexualização geral é a invasão do espaço público, especialmente a internet, pela pornografia. A ciberpornografia é onipresente e trata-se de um excelente negócio que a cada dia agrega mais viciados. Seria eufemismo dizer que a virtude da castidade tornou-se obsoleta, caindo em total esquecimento. Juliano, imperador romano e neoplatônico do Séc. IV d.C. observou: nunca pense que você é livre enquanto for governado por sua barriga e pela parte abaixo dela, uma vez que você terá patrões que podem enchê-lo ou privá-lo de prazeres.[1]

Em termos yogī-s, a castidade pode ser definida como o controle voluntário do instinto sexual, que varia da total abstinência à moderação na expressão da própria sexualidade. Eu deixei claro que existem três tipos de posturas acerca deste voto: I. a postura do samsārin, que se encontra preocupado com os probemas casuais de um chefe de família, cuja atitude frente a sexualidade não representa uma preocupação constante. Aqui, as descargas sexuais são espontâneas, mas espera-se que ele o faça somente no contexto do casamento moralmente estabelecido, a fim de que não fira o dharma e, portanto, gere karma. Este é o caminho horizontalista ou pravṛttimārga. II. A postura do asceta que se concentra em se distanciar do mundo privando-se das experiências dos sentidos, canalizando todas as suas energias para um fim, digamos, mais transcendental. Aqui não há descarga sexual de nenhum tipo. A energia sexual é orientada dos órgãos genitais (o portal exterior da energia vital) para o topo da cabeça, perpassando os centros psicoenergéticos e além. Este é o caminho verticalista ou nivṛttimārga. III. A postura do adepto tântrico (integralista ou pūrnamārga), não nega o mundo e as experiências dele provenientes, pois, é por meio das experiências adquiridas através dos sentidos que a Realidade Última será finalmente alcançada. Mesmo não rejeitando por completo a atitude ascética,[2] o tântrico não faz distinção entre o nirvāṇa e o saṁsāra. São os não-iniciados, projetando as carapaças do ego-personalidade através de suas predisposições kármicas que não conseguem enxergar a unidade entre dodas as coisas criadas. É uma posição tântrica unânime, seja nas escolas dakṣiṇācāra ou vāmācāra que a energia vital, através de sua substãncia bruta, o sêmen, não seja desperdiçada através do orgasmo físico, mas sublimada, para cima e além através de uma processo antes mencionado chamado ūrdhvareta. Apenas algumas escolas tântricas de linha vāmācāra, inseridas a Tradição Kaula,[3] como p.e. o secreto Culto a Deusa Kubjikā,[4] possuem determinados rituais onde o sêmen é vertido para fora do corpo a fim de ser utilizado com finalidades mágico-espirituais. Este é um ponto muito controverso: as escrituras tântricas ensinam que através do sábio cultivo e manejo do desejo, o homem pode se libertar do cativeiro e escravidão da alma. Em outras palavras, bhoga, o prazer, é uma forma de yoga para se subjugar a mente e os sentidos. Entretanto, em nenhum outro lugar essa fórmula foi tão mal interpretada quanto no Ocidente. Por cultivo do desejo e manejo dos sentidos os verdadeiros mestres tântricos do passado não queriam dizer libertinagem ou hedonismo deliberado. Portanto, a ideia de sexo prazeroso ou orgasmos múltiplos não reside no seio das autênticas tradições tântricas.

Para que fique bem claro, o orgasmo não faz parte do repertório tântrico. Os Tantras do Budismo afirmam que a mente iluminada (bodhi-chitta) não deve descarregar-se. Isso significa que o sêmen é equiparado ao impulso em direção à iluminação. O orgasmo não conduz à felicidade, ao contrário do que diz a propaganda neotântrica, mas ao mero prazer sensorial. O praticante sério deve evitar o orgasmo! Ademais, o objetivo de se evitar o orgasmo é acumular a energia sutil ou nervosa, denominada ojas, que se dispersa no momento em que os nervos se distendem durante a ejaculação.

A busca pela felicidade autêntica não reside nos orgasmos genitais ou de corpo inteiro, como exclama a propaganda neotântrica, pois estes são simplesmente fenômenos psicossomáticos, não manifestações espirituais. A felicidade autêntica é o orgasmo do Deus e da Deusa em união divina, que transcende todos os conceitos. Espiritualmente, é um desfrute indescritível, e falar ou escrever sobre esta felicidade autêntica conduz a uma distorção da verdade. O ritual sexual tântrico conhecido como maithunā é uma ocasião sagrada onde se celebra a transcendência das experiências. Portanto, a condição extática de felicidade autêntica não é, de modo algum, uma experiência, pois quem está tendo a experiência torna-se uno a ela. No estado de êxtase, a divisão entre sujeito e objeto é deixada para trás, juntamente com a mente conceitual e a identidade de ego.

Parece-nos que nos círculos neotântricos modernos, esta felicidade autêntica ou felicidade do Ser é confundida, muito freqüentemente, com um elevado estado de prazer sensorial, com ou sem envolvimento do orgasmo genital. Mas este não é o prazer ao qual fala-se nas escrituras tântricas, e é uma cândida ilusão pensar que ele possa aliviar nosso sentimento fundamental de separação do cosmo ou nos ajudar a superar o medo básico da morte ou, ainda, nos dar a realização espiritual permanente.

O Tantra ainda possui muitos mestres autênticos. Infelizmente, a distorção destra tradição no Ocidente ocorreu por conta de muitos discípulos pouco qualificados. É muito comum vermos estes discípulos levando o estilo de vida competitivo do Ocidente para dentro da prática espiritual, onde ele não tem lugar. Dessa maneira, eles agem querendo se tornar mestres da noite para o dia, angariando discípulos antes que estejam preparados para a responsabilidade que isso implica. Em outras palavras, cegos guiando cegos. Isso levou a uma explosão insidiosa de escolas neotântricas, imagens opacas e distorcidas da verdadeira tradição tântrica. O que podemos perceber é que ao redor dos movimentos neotântricos existe uma aura de perigo, e seus supostos mestres comandantes deveriam se ater a esse fato, pois a auto-ilusão e o abuso de poder são marcas indeléveis de suas atividades. Neste ponto nós voltamos ao tema central: a menos que o suposto mestre tântrico seja de alto calibre moral, ele irá causar danos consideráveis aos discípulos.

Muitos são atraídos pelo neotantrismo porque ele promete excitação sexual, orgasmos múltiplos etc., revestindo impulsos genitais e necessidades emocionais neuróticas com a máscara da espiritualidade. Infelizmente, a atitude que caracteriza os neotântricos dos dias atuais também caracterizou muitos daqueles que em séculos passados bandearam-se para os círculos tântricos pelos motivos errados. É preciso olhar para o passado a fim de aprender, construindo uma prática séria e sadia, devotada a verdadeira espiritualidade e seus princípios fundamentais.

Hoje em dia inúmeros são os livros que trazem muitas práticas sexuais, supostamente tântricas. Isso deu aos pseudotântricos a oportunidade de forjar suas próprias cerimônias e filosofias idiossincráticas, promovendo-as como tântricas. Portanto, embora o Tantra tenha muito a oferecer, o aspirante deve aprender a discriminar o que é Tantra real do que é superficial, pois, se assim não for, é muito provável que caia em suas distorções, que são muitas e muito mais visíveis.

Contudo, a própria tradição tem seus meios de proteção. A verdadeira substância dos ensinamentos tântricos está mais oculta do que nunca e só é revelada àqueles que receberam iniciação adequada de um guru qualificado. Sem iniciação e transmissão oral, os ensinamentos tântricos não têm poder. O Tantra é uma ferramenta poderosa que convoca maturidade, autoconhecimento e bondade na sua manipulação. O fato de o Tantra nunca ter sido facilmente acessível protege tanto a tradição quanto os discípulos. Isso fora aplicado centenas de milhares de anos atrás, e hoje, mais do que nunca.

Muitas pessoas me escrevem perguntando como foi minha iniciação na tradição tântrica, se recebo alunos ou se estou qualificado a dar iniciações. Quanto a estas indagações, sempre respondo com sinceridade e coração aberto. Não sou mestre, portanto não posso ter alunos. E embora eu seja um kulācārya (preceptor Kaula), o que me coloca na posição de dar as primeiras iniciações e instruções acerca da tradição, prefiro fazê-lo na forma de artigos, ensaios e palestras; mas nunca na posição de iniciador, pois isso implica uma responsabilidade que no atual momento de minha vida não estou apto a assumir. Aqueles que estão verdadeiramente aptos a receber iniciação e transmissão, cedo ou tarde, estão fadados a entrar em contato com um mestre qualificado. Se a lei do karma mantém sua autenticidade, afinal, certamente devemos esperar que ela se aplique a esta situação. Somos atraídos para os mestres e seus ensinamentos por causa de nossa ressonância interior com eles, e honestidade e integridade são nossa melhor proteção se os encontrarmos ou não.

Mas a maioria das perguntas a mim dirigidas gira em torno da abordagem yogī sexualmente orientada. Apesar dessa abordagem sexual ter sua aplicação em algumas escolas de linha vāmācāra,[5] é no Ocidente que essa visão do Tantra é mais pronunciada. No Ocidente, o professor tântrico é aquele que geralmente ensina sexo tântrico, o que é, na maior parte dos casos, uma combinação da abordagem yogī ritualística tântrica do sexo com o Kāma Sūtra e a psicologia new age. Professores de Yoga tântrico ocidentais são geralmente professores de Yoga sexual e quem sabe, talvez, terapeutas sexuais, e não adeptos autênticos da tradição. Seu apelo consiste em fazer a experiência do sexo não somente mais sagrada, mas também mais prazerosa.

O Tantra abrange uma variedade muito ampla de doutrinas, crenças e práticas. O que se segue é uma descrição simplificada em onze pontos que caracteriza a maior parte das escolas do tantrismo:[6]

1.    iniciação e discipulado espiritual com um adepto qualificado (guru);
2.    a convicção de que a mente e a matéria são manifestações de uma Realidade espiritual mais elevada, que é nossa própria natureza onipresente;
3.    a convicção de que a Realidade espiritual (nirvāṇa) não é diferente da esfera empírica da existência (saṁsāra), mas inerente a ela;
4.    a convicção de que é possível atingir um estado permanente de iluminação mantendo-se ainda no estado corporificado;
5.    a meta de alcançar a liberação/iluminação através do despertar do poder espiritual – chamado kuṇḍalinī śakti – que permanece latente no corpo-mente humano;
6.    a convicção de que nascemos muitas vezes e que este ciclo é interrompido somente no momento da iluminação, e que a sucessão de renascimentos é determinada pela qualidade moral de nossas vidas através da ação do karma;
7.    a certeza de que estamos vivendo no presente a Era Negra (kali yuga) e que, conseqüentemente, deveríamos valer-nos de todas as ajudas possíveis no caminho espiritual, incluindo-se práticas que são consideradas degradadas pela moral convencional;
8.    a confiança na eficiência mágica dos rituais, baseado na noção metafísica de que o microcosmo (i.e. o corpo humano) é um fiel reflexo do macrocosmo (i.e. o Universo);
9.    a consciência de que a iluminação espiritual é acompanhada de, ou permite acessar, um amplo leque de poderes psíquicos, e um certo interesse na exploração desses poderes, tanto para propósitos espirituais quanto para materiais;
10. a compreensão de que a energia sexual é um importante reservatório de energia que deve ser usado sabiamente para desencadear o processo espiritual, ao invés de bloqueá-lo pela descarga orgástica;
11. a ênfase na experiência de primeira mão e na pura experimentação, ao invés da confiança no conhecimento deduzido.

Como afirmei acima, é no Ocidente que a sexualidade acerca do Tantra é mais acentuada. Mas por incrível que pareça, as escolas de linha vāmācāra sofrem inúmeros preconceitos, justamente pela natureza sexualmente orientada de seus ritos. Existe uma incompreensão geral sobre qual o papel da mulher nos rituais, portanto, a fim de esclarecer alguns pontos levantados por meus amigos leitores, em breve estará a disposição neste site alguns apontamentos acerca do papel da mulher nos ritos da Tradição Kaula, traçando um paralelo com o secreto culto nepalês da Deusa Kubjikā.


Notas:


1. Citado por Georg Feuerstein em As Virtudes do Yoga, p. 187. Editora Pensamento, 2009.

2. Muitas escrituras tântricas não estão isentas de noções e práticas pertencentes à abordagem verticalista.

3. A Tradição Kaula é um universo onde se interagem muitas escolas. De qualquer maneira, em todo escopo do tantrismo, a abordagem Kaula é apresentada como a mais elevada forma de prática espiritual, pois contém em si a síntese das escolas dakṣiṇācāra e vāmācāra.

4. Kubjikā é uma das divindades mais importantes da Tradição Kaula no Nepal, junto com Kālī e Tripurā. Literalmente, Kubjikā significa “arqueada” e a julgar pela origem e natureza de seu culto, ela foi à precursora do conceito de kuṇḍalinī. O Kubjikāmatatantra, datado do Séc. XI d.C., é notável por ser uma das primeiras escrituras tântricas a trazer uma descrição acurada dos cakras. A escritura narra a conexão entre Śiva e Śakti descrevendo a perfuração da Deusa por todos os kulaphatas (caminhos Kaula) – no mūlādhāra (terra), maṇipura (água), svādhiṣṭhāna (fogo), anāhata (ar), viśuddhi (espaço) e ajñā (mente) – até atingir a companhia de seu consorte no sahasrāracakra. Embora Kubjikā seja uma divindade indiana, atualmente ela é virtualmente desconhecida na Índia e sua adoração praticamente não existe mais neste país. Embora haja uma considerável literatura associada a seu culto, a maior parte do material nunca foi editado. Todos os manuscritos deste culto Kaula estão em nepalês ou são cópias dos originais em nepalês. Referências a Kubjikā fora dos Tantras da Tradição Paścimāmnāya são muito raras. Kubjikā é adorada exclusivamente por iniciados secretamente em santuários reservados para cultos esotéricos cujas deidades são femininas para os hindus e, para os budistas tântricos, relacionadas ao Anuttarayoga.

5. Apenas os seguidores das linhas vāmācāra, siddhāntācāra e kaulācāra estão habilitados a operar com o rito denominado pañcamakāra ou 5Ms e o ṣaṭcakrabheda. Eu venho tratando da natureza destes ritos em vários artigos.

6. Veja Georg Feuerstein, O Tantra Tradicional e o Neotantrismo. Artigo publicado em: Cadernos de Yoga, n. 02, 2004. Tradução de Pedro Kupfer.


Referências:


BHATTACHARYA, B. The World of Tantra. Nova Délhi: Munshiran Manoharlal, 1988.
FEUERSTEIN, George. A Tradição do Yoga. São Paulo: Pensamento, 2001.
__________. As Virtudes do Yoga. São Paulo: Pensamento, 2009.
__________. Enciclopédia de Yoga. São Paulo: Pensamento, 1997.
__________. O Tantra Tradicional e o Neotantrismo. Artigo publicado em: Cadernos de Yoga, n. 02, 2004. Tradução de Pedro Kupfer.
__________. Tantra: a Arte do Êxtase. Rio de Janeiro: Nova Era, 1998.
__________. Uma Visão Profunda do Yoga. São Paulo: Pensamento, 2003.
FRAWLEY, David. Gods, Sages and Kings. Salt Lake City: Passage Press, 1991.
__________. O Tantra e suas confusões conceituais: uma reivindicação da essência em meio às ilusões. Artigo publicado em: Cadernos de Yoga, n. 06, 2005. Tradução de Rodrigo Gomes Ferreira.
__________. Tantric Yoga and The Wisdom Goddesses. Délhi: 1999.
LIGUORI, Fernando. O vāmācāra & sua conduta anti-bramânica. Ensaio publicado em: Os Caminhos do Yoga, vol. XI, n. 7, 2008. Publicação periódica do Centro Védico Ānanda Chandra.
KUPFER, Predro. Dicionário de Yoga. Florianópolis: Instituto Dharma, 2001.
__________. História do Yoga. Florianópolis: Instituto Dharma, 2001.
SATI, Tarananda. Tantra Kaula: A Arte do Ritual e da Magia. São Paulo: Madras, 2006.


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