terça-feira, 25 de março de 2014



Fernando Liguori


. segunda parte .


O texto que se segue é a segunda parte da lição sobre a fisiologia psíquica. Ele aborda as nāḍīs e canais psíquicos. Seu conhecimento é fundamental para as práticas que se seguem a partir do módulo V da Oficina de Meditação, tais como ajapa-japa e prāṇa-vidyā, bem como um aprofundamento em prāṇāyāma-sādhanā.


O reino psíquico da existência é um tema que geralmente causa grande transtorno e confusão na mente da pessoa comum pois na maioria dos casos ela não consegue ver ou perceber sua constituição psíquica, além de existirem poucas palavras que realmente podem descrevê-la. Felizmente, contudo, muitos cientistas de primeira linha em vários países têm apresentado constantes descobertas acerca destes reinos sutis, causando uma vagarosa ruptura no paradigma materialista Ocidental. Através de suas pesquisas no recentemente descoberto campo psíquico, novos termos para descrevê-lo vêm sendo catalogados e acreditamos que no futuro esse será um tema comum e fará parte importante do conhecimento geral humano. Quando isso acontecer, muitas pessoas terão acesso aos mecanismos hoje em teste para se perceber o reino psíquico da existência.

Uma das premissas básicas do sistema de Yoga é que o universo existe simultaneamente em um número diferente de níveis sutis. Qualquer objeto ou ser que existe no plano físico possui uma forma correspondente em um plano mais sutil e a vida com suas atividades também existe nos reinos sutis da mesma maneira que no plano físico.

A matéria que é constituída por partículas menores que os prótons, elétrons e nêutrons que possuem um padrão vibracional mais rápido que a velocidade da luz é psíquica por natureza. Existem planos ainda mais sutis que a natureza psíquica. Estes, a ciência ainda não consegue definir em palavras. Os dois planos mais elevados conhecidos por nós são o mental e o causal, que são experienciados apenas pelo buscador em estados meditativos antes que ele transcenda toda existência e entre em samādhi.

O plano diretamente acima do nível físico é o reino psíquico da existência. Ele possui muitas coisas em comum com o mundo físico que nos é tão familiar, e muitas pessoas passam por experiências no nível psíquico sem perceberem, pois este é tão similar ao plano físico que somente uma percepção mais refinada pode experiencia-lo em toda sua totalidade. Essas experiências são mais comuns durante o sono ou quando uma pessoa passa por traumas emocionais e até mesmo esforço físico em demasia. Essas experiências psíquicas podem ocorrer também através da utilização de determinadas plantas enteógenas ou através de práticas yogīs. É comum os relatos de experiências espontâneas no plano psíquico através daquilo que denominados despertar espiritual.

O sistema do kuṇḍalinī-yoga, que se baseia nos antigos ensinamentos das escrituras tântricas, encerra muitas técnicas cujo objetivo é o despertar controlado de experiências psíquicas. Embora a experiência psíquica não seja considerada o objetivo do sādhanā pelo praticante sério, pois ele está mais interessado no desenvolvimento espiritual, é um nível importante pelo qual todo aspirante tem de passar.

Muitas das práticas de kuṇḍalinī-yoga requerem que o aspirante observe acontecimentos que ocorrem no plano psíquico. Na maioria dos casos, o que estes kriyās demandam é que o aspirante veja e esteja consciente de certos centros psíquicos conhecidos como cakras que existem em sua própria constituição psíquica, assim como a observação do fluxo sutil de energia que ocorre em determinadas passagens psíquicas conhecidas como nāḍīs e que estão conectadas aos centros de energia. É claro, nem todas as pessoas são capazes de visualizar estes acontecimentos psíquicos à vontade. Portanto, a prática regular de kuṇḍalinī-yoga capacita o praticante a seguir ou imaginar um grupo específico de centros e passagens psíquicas, permitindo que ele encontre o ponto de disparo para cada centro e passagem.

O que se segue é uma descrição dos diferentes centros psíquicos e passagens de energia localizadas no corpo psíquico. Seu conhecimento é fundamental para as práticas tântricas de meditação aqui disponibilizadas, na intenção de despertar estes centros e passagens.

Os centros psíquicos

Existem milhões de centros psíquicos ou cakras, mas apenas onze são de interesse fundamental aos praticantes de Yoga. Destes onze centros, descritos a seguir, os primeiros oito são os cakras mais importantes localizados ao longo da suṣumṇā-nāḍī e os últimos três são pontos de disparo secundários usados para estimular os cakras. Na descrição que se segue, primeiro os cakras são descritos como aparecem na estrutura psíquica, com mantras, animais e sensações associadas. Adicionalmente, informamos as áreas físicas que atuam como pontos de disparo para os cakras, onde a consciência deve ser colocada durante as práticas de Yoga.

Mūlādhāra: O mūlādhāra-cakra, posicionadamente, é o mais inferior dos cakras e é conhecido como o centro raiz. Na natureza, está associado ao elemento terra e é o assento da energia primordial no homem, conhecida como kuṇḍalinī-śakti. Fundamentalmente, ela se manifesta como uma energia sexual/espiritual. O mūlādhāra-cakra é visualizado na forma de uma flor de lótus vermelho escuro, de quatro pétalas. Nas pétalas estão inscritas as letras vaṃ (), śaṃ (), ṣaṃ () e saṃ () em ouro. No centro do lótus há um triângulo equilátero apontando para baixo e dentro do triângulo um śivaliṅga cinza esfumaçado circundado por uma serpente dourada multicolorida espiralada três voltas e meia.

O mūlādhāra-cakra é presidido pelo deus Brahma, o criador do universo e a deusa Dākinī, que controla a pele no corpo. O bīja-mantra (som semente) é laṃ () e seu animal ou veículo é o elefante, símbolo da solidariedade na terra. De longe o aspecto mais importante do mūlādhāra-cakra é que ele é o assento da energia primordial, simbolizada pela serpente espiralada que se desemaranha-se e ascende para o alto perpassando todos os cakras via suṣumṇā-nāḍī no momento do despertar espiritual.

O ponto de disparo para o mūlādhāra-cakra é diferente no homem e na mulher. No homem, este ponto é localizado no centro do períneo, entre os genitais e o ânus. Na mulher ele é localizado no colo do útero, no fim da passagem vaginal.

Swādhisṭhāna: O significado literal da palavra swādhisṭhāna é morada própria. É o segundo cakra e está associado à mente inconsciente, o armazém da consciência coletiva, dos saṃskāras e memórias genéticas passadas. É o centro dos instintos mais primitivos, selvagens, profundamente enraizados; são os impulsos animais que causam tanta dor e sofrimento ao homem moderno. O swādhisṭhāna-cakra é visualizado na forma de um lótus vermelho, com seis pétalas, sobre as quais estão inscritas as letras baṃ (), bhaṃ (), maṃ (), yaṃ (), raṃ (), e laṃ (), na cor de um relâmpago. No centro do lótus há uma lua branca, crescente, e seu bīja-mantra é vaṃ ().

O swādhisṭhāna-cakra é presidido pelo Senhor Viṣṇu, o preservador do universo e pela deusa Rākinī, que controla o sangue no corpo. A sensação deste cakra é sonolência, torpor, inércia e ele está associado aos órgãos de reprodução e excreção.

O ponto de disparo do swādhisṭhāna-cakra está localizado no nível do osso pubiano ou cóccix. Ele geralmente é visualizado na coluna, embora em certas práticas também seja visualizado na frente do corpo, diretamente a frente do osso pubiano.

Maṇipūra: A palavra maṇipūra significa literalmente cidade das joias. Este cakra é o centro do calor, a fornalha. Está associado à vitalidade e energia, e é simbolizado pelo carneiro, a besta mais feroz e agressiva. A deidade do maṇipūra-cakra é Rudra, aquele que consome ou destrói o universo e a deusa a ele associada é Lākinī, que controla a carne no corpo. O maṇipūra-cakra é visualizado como um lótus amarelo, de dez pétalas, as quais estão inscritas as letras phaṃ (), ḍaṃ (), ḍhaṃ (), ṇaṃ (), taṃ (), thaṃ (), daṃ (), dhaṃ (), naṃ () e paṃ (), na cor azul. Dentro do lótus, há um triângulo invertido, vermelho, inscrito o bīja-mantra raṃ ().

O ponto de disparo utilizado para meditação no maṇipūra-cakra está localizado no nível do abdômen, precisamente no umbigo. Geralmente é visualizado na coluna, embora em alguns casos, bem raros, ele pode ser sentido na frente do corpo, no umbigo.

Anāhata: A palavra anāhata significa insubstituível ou imbatível. Este cakra é a morada dos sons psíquicos experimentados nos profundos níveis de meditação e é dito que eles são imbatíveis porque não são criados pela fricção física. O anāhata-cakra é o centro do coração, raiz de todas as emoções, onde o amor a Deus e ao homem pode se tornar divino. O anāhata-cakra é visualizado na forma de um lótus azul com doze pétalas onde estão inscritas as letras kaṃ (कं), khaṃ (खं), gaṃ (गं), ghaṃ (घं), ñaṃ (णं), caṃ (चं), chaṃ (छं), jaṃ (जं), jhaṃ (झं), naṃ (न्अं), ṭaṃ (टं) e ṭhaṃ (ठं) em vermelhão. No centro do lótus há dois triângulos entrelaçados, formando o hexagrama ou a bem conhecida Estrela de Davi, com o bīja-mantra yaṃ (यं) em seu interior. O anāhata-cakra é simbolizado por um antílope negro e é presidido por Īśa, o Senhor que vive em todas as formas e a deusa a ele associada é Kākinī, que rege a gordura corporal.

No corpo físico, o anāhata-cakra é sentido no nível do coração, no ponto logo atrás do tórax. Sua localização é na espinha, na linha diametralmente oposta ao ponto de disparo.

Viśuddhi: O viśuddhi-cakra é conhecido como o centro de depuração ou purificação. A palavra sânscrita śuddhi significa purificação. Viśuddhi também é conhecido como o centro do néctar e do veneno. Ele é visualizado na forma de um lótus violeta de dezesseis pétalas, inscritas com as letras aṃ (अं), āṃ (आं), iṃ (इं), īṃ (ईं), uṃ (उं), ūṃ (ऊं), ṛṃ (ऋं), ṝṃ (ॠं), ḻṃ (ळ्ं), ḹṃ (), eṃ (एं), aiṃ (ऐं), oṃ (ओं), auṃ (औं), aṃ (अं), aḥ (अः) em carmesim. No centro do lótus há um círculo ranco com o bīja-mantra haṃ (हं), também em branco puro. O animal deste centro é o elefante branco, símbolo do éter. A deidade que preside este cakra é Ardhanariśvāra, Śiva e Śakti em um único corpo. A deusa regente é Sākinī, associada aos ossos.

O viśuddhi é visualizado na cavidade da garganta ou pomo-de-adão, diretamente na coluna. A sensação deste cakra fria, gotas suaves do néctar que cai do bindu-visarga-cakra, causando a sensação de uma bem-aventurança intoxicante.

Ājñā: Este cakra é conhecido como terceiro olho ou o centro do comando. É o ponto no corpo psíquico onde as informações do exterior são recebidas e durante os sādhanās mais austeros, é por onde o Guru guia o aspirante pelos comandos que lhe passa através do ājñā-cakra. É o famoso olho da intuição através do qual a pessoa psiquicamente desperta pode experienciar todos os eventos tanto no plano físico quanto psíquico. O ājñā-cakra é visualizado como um lótus azul-prateado de duas pétalas inscritas com as letras ha () e kṣa (क्ष), em prateado e branco. No centro do lótus em amarelo brilhante aparece o bīja-mantra oṃ (\), com três linhas vermelhas rajadas de cima a abaixo e uma lua crescente no topo em branco. A deidade deste cakra é Paramaśiva, a consciência sem forma e a deusa é Hākinī, que controla a mente sutil.

No corpo físico o ājñā é visualizado diretamente atrás do ponto entre as sobrancelhas, no topo da coluna vertebral. O ājñā-cakra é a própria glândula pineal. A sensação é sem forma, além da consciência espaço-tempo.

Bindu: O bindu é o cakra da lua, o ponto onde os sons psíquicos se manifestam para aqueles que estão preparados para ouvi-los. É visualizado na forma de uma pequena lua crescente em uma noite iluminada pelo seu brilho. É considerado o mais importante cakra na prática do kuṇḍalinī-yoga. Seu ponto de disparo é na parte de trás da cabeça, no alto, onde os brâmanes deixam crescer um tufo de cabelo, denominado śikha.

Sahasrāra: Este é o cakra superior, o mais elevado de todos os centros psíquicos e simboliza o limiar entre os reinos psíquico e espiritual. É dito que o sahasrāra contem em si mesmo todos os outros cakras, bem como é infinito em dimensões e possibilidades. É como se fosse uma abóboda radiante gigantesca que abriga todas as formas psíquicas existentes. O sahasrāra é visualizado como um brilhante lótus vermelho de mil pétalas contendo todas as letras do alfabeto sânscrito, vinte vezes mais, com um śivaliṅga no centro. No corpo físico, este é o ponto acima da cabeça, na coroa, se estendendo para fora em todas as direções o mais distante que os olhos internos conseguem ver.

Lalana: O lalana-cakra não é considerado como um dos principais cakras, por isso geralmente não é ilustrado na literatura moderna. Contudo, é de suma importância na prática de kuṇḍalinī-yoga, pois ele é o ponto de onde emana o amṛta ou néctar, gotejando no viśuddhi-cakra. Seu ponto físico para concentração é no palato mole, na raiz das amígdalas.

Bhrumadhya: O bhrumadhya não é um cakra. É o ponto de disparo do ājñā-cakra. A palavra bhrumadhya significa centro entre as sobrancelhas e é onde o ponto se localiza.

Ponto desconhecido: Este também é um ponto de disparo, localizado no centro da cabeça, entre os ouvidos.

Cidākāśa: Literalmente, a palavra significa espaço da consciência. É o espaço onde todos os eventos psíquicos são visualizados. O cidākāśa é visualizado como um quarto preto-azeviche diretamente atrás da fronte. No fundo do quarto, no centro da parte mais baixa, há um pequeno orifício de onde a suṣumṇā-nāḍī desce.

Hṛdayākāśa: É o espaço do coração, visualizado e experienciado na região central do peito.

Nāḍīs e passagens psíquicas

A palavra nāḍī literalmente significa fluxo, fluir ou corrente. Nas escrituras antigas é dito que existem 72.000 nāḍīs no corpo físico que são vistas como correntes de luz por uma pessoa que desenvolveu a visão psíquica. Estas nāḍīs conectam os cakras e outros centros psíquicos no corpo sutil. Algumas destas nāḍīs são consideradas essencialmente importantes ao praticante de Yoga e meditação, pois em algumas práticas de kuṇḍalinī-yoga, a consciência, muitas vezes na forma de uma serpente, néctar, uma flecha, um tridente ou um botão de lótus crescente, é visualizada movimentando-se através destas passagens. As nāḍīs e as passagens psíquicas utilizadas nas práticas da Oficina de Meditação são explicadas abaixo.

Suṣumṇā: Esta é a nāḍī mais importante do corpo psíquico e a passagem psíquica mais importante visualizada no esqueleto humano. Sua base é no mūlādhāra-cakra e a partir dele ela viaja suavemente para cima até o swādhisṭhāna-cakra, o ponto na frente do cóccix onde suṣumṇā entra na coluna espinhal. Dali ela viaja para cima através da coluna espinhal perpassando o maṇipūra, anāhata e viśuddhi-cakras. A parti do ponto inferior cerebral onde a coluna espinhal termina, suṣumṇā continua sua viajem para cima perpassando os cakras ājñā e biṅdu, terminando no centro do sahasrāra-cakra.

Piṅgalā e iḍā-nāḍīs: Estes são dois importantes canais psíquicos, embora apenas piṅgalā-nāḍī seja utilizada como passagem psíquica. A razão para isso é que quando iḍā é utilizada com essa finalidade, a força mental torna-se dominante, subjugando a vitalidade prânica, causando a perda da estabilidade física e mental. Piṅgalā-nāḍī inicia-se no mūlādhāra-cakra e se estende em uma curva semi-circular pelo lado direito do corpo. Ela cruza suṣumṇā-nāḍī no swādhisṭhāna-cakra e prossegue em curva similar pelo lado esquerdo, cruzando novamente suṣumṇā-nāḍī no maṇipūra-cakra. Dessa maneira ela continua ascendendo, viajando pelo lado direito até o anāhata, pelo lado esquerdo até o viśuddhi e pelo direito novamente até o ājñā-cakra, onde termina piṅgalā-nāḍī.

Canal psíquico frontal ou passagem frontal: Essa passagem é visualizada na frente do corpo, desde o abdômen ao centro da garganta. É utilizada extensivamente nas práticas preliminares de kuṇḍalinī-yoga tais como viśuddhi-śuddhi e ajapa-japa.

Canal psíquico traqueal ou passagem traqueal: É uma continuação da passagem frontal. Ela se estende do centro da garganta, próximo ao pomo-de-adão, até um ponto desconhecido no centro da cabeça, na altura das têmporas, um pouco acima do ājñā-cakra.

Passagens arohan e awarohan: Passagens irregulares em forma circular no corpo. Têm a forma oval quando vistas lateralmente. A passagem descendente (awarohan) inicia-se no biṅdu-cakra e se estende através de suṣumṇā-nāḍī até o mūlādhāra-cakra, onde termina. A passagem ascendente (arohan) inicia-se no mūlādhāra-cakra, viaja para cima através do osso púbico seguindo a curva do baixo ventre até o abdômen. A partir daí ela se une a passagem frontal, viajando por sua rota até o centro da garganta, cortando caminho a partir daí através da cabeça até o biṅdu-cakra.

Uma passagem arohan alternativa é mencionada nos textos tântricos que descrevem a prática do kuṇḍalinī-yoga. Como é tradicionalmente explicando, essa passagem é a mesma passagem arohan, entretanto, ela viaja do viśuddhi até o lalana-cakra, na raiz do palato, próximo as amígdalas. Dalí ela sobe em direção ao bhrūmadhya, o ponto entre as sobrancelhas, seguindo a curvatura da cabeça até o sahasrāra-cakra, descendo então através da suṣumṇā-nāḍī até o biṅdu-cakra.

Tubo do ājñā-cakra: Essa é uma passagem psíquica que vai do bhrūmadhya (o ponto ou centro entre as sobrancelhas) em uma linha reta, atravessando o ājñā-cakra até a parte de trás da cabeça.

Passagens cônicas: Estas são as duas únicas passagens que se estendem para fora do corpo. Ambas se iniciam no ponto atrás do centro entre as sobrancelhas e se estendem para baixo e para fora na angulação das narinas, quer dizer, elas passam pelas narinas e terminam a uma curta distância do corpo. À distância em que essas duas passagens se estende para fora do corpo dependerá da força e densidade da respiração.

Passagem do néctar: Essa passagem psíquica inicia-se no viśuddhi-cakra e se estende para cima até o lalana-cakra na raiz do palato, perto das amígdalas, onde termina.


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